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15 de Julho de 2025
Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro
O uso da inteligência de dados na atenção integrada às vítimas de violência vem fazendo toda diferença na atuação do Hospital Municipal Evandro Freire e da Coordenação de Emergência Regional da Ilha do Governador (HMEF/CER Ilha), sob gestão do CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, para o acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. Essa abordagem diferenciada rendeu, inclusive, a inédita indicação ao GIMI Awards, consagrada premiação global na área de Inovação.
A iniciativa, conduzida pela Vigilância Epidemiológica Hospitalar, tem apresentado resultados promissores na articulação do cuidado centrado no paciente, especialmente junto às vítimas de tentativa de suicídio – ocorrência crescente na unidade – e foi selecionada entre os projetos apresentados por instituições de diversos países. Agora, a ação está entre as três finalistas na categoria Projeto Mais Inovador na Área Social.
O GIMI Awards, promovido pelo Global Innovation Management Institute (GIMI), é frequentemente referido como o "Oscar da Inovação". Ele reconhece e premia as organizações mais inovadoras do mundo em diferentes categorias, nos segmentos público, privado e social. A cerimônia de premiação será realizada no mês de setembro, em Roma, na Itália.
“Nosso objetivo é desenvolver cada vez mais iniciativas que ampliem nosso conhecimento, nos aproxime das pessoas na busca de saúde, fazendo de fato a diferença em suas vidas”, destaca o diretor-geral do HMEF/CER Ilha, Tiago Velloso.
O projeto
O HMEF/CER Ilha, localizado na Ilha do Governador, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, atua numa área extensa, abrangendo a população de 28 bairros, além de sub-bairros, e realiza em média 6.000 atendimentos de urgência e emergência por mês.
Ao monitorar as ocorrências de violências, sobretudo as autoprovocadas, de pacientes atendidos nas unidades, o setor de Vigilância Epidemiológica e Inteligência de Dados identificou um padrão alarmante. Entre 2024 e 2025, 45% dos casos atendidos foram de tentativas de suicídio, sendo que mais de um terço destes casos reincidiram em menos de 30 dias.
O georreferenciamento dos pacientes acolhidos no HMEF/CER Ilha, após a notificação do caso de violência, permitiu o desenvolvimento de estratégias de atenção integrada, em parceria com outros serviços do SUS (Sistema Único de Saúde).
O Protocolo de Comunicação em Rede para Vítimas de Violência, elaborado com os demais serviços da rede do SUS da região, já apresentou considerável redução na taxa de recorrência desde o início do monitoramento e da articulação das unidades prestadoras de cuidado de saúde para acolhimento no pós-alta.
“A finalidade é reduzir a recorrência de tentativas de suicídio e garantir o fortalecimento da rede na atenção psicossocial, com apoio territorial após a alta, em tempo oportuno para ampliação do acesso promovendo o acompanhamento longitudinal do paciente”, explica Mônica Morangueira, sanitarista à frente do setor de Vigilância Epidemiológica e Inteligência de Dados.
“Os resultados positivos dessa iniciativa demonstram que a intervenção baseada em rede é eficaz e o cuidado centrado no paciente é essencial, seja no hospital ou fora dele”, afirma o diretor técnico do HMEF/CER Ilha, Flavio Monteiro.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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