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07 de Julho de 2025
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que as alergias afetam mais de 60 milhões de brasileiros e podem ter origem em alimentos, cosméticos, poeira, medicamentos e até no desequilíbrio da microbiota intestinal. Entre 2019 e 2022, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), a busca por médicos alergistas e imunologistas cresceu 42,1%, refletindo a crescente preocupação da população com o tema.
A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais ferramentas para garantir qualidade de vida e evitar crises graves, como o choque anafilático, de acordo com o Supervisor da Medicina do Trabalho do CEJAM, Dr. Gustavo Vinent.
“Muitas vezes, o simples contato com um resíduo de alimento desencadeia uma reação severa. Por isso, a clareza nos rótulos é uma questão de segurança, não apenas de informação”, alerta o especialista.
Entre os principais alimentos causadores de alergias estão leite de vaca, ovos, amendoim, castanhas, frutos do mar, peixes, trigo e soja, esses dois últimos com maior incidência em crianças. Já as alergias mais raras, como as provocadas por carne vermelha, milho, especiarias e vegetais crus, também exigem atenção redobrada e cuidados específicos.
Além da alimentação, cosméticos e produtos de higiene pessoal podem provocar reações como dermatite de contato, urticária e até feridas. Para identificar os gatilhos alérgicos, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, mediante solicitação médica, exames como o Prick Test (teste de puntura), Patch Teste (teste de contato), teste de provocação oral e análise sanguínea para detecção de anticorpos IgE total e IgE específico.
“Não há uma idade mínima e limite fixo para realizar testes de alergia. Alguns exames podem ser feitos em bebês, especialmente em casos de suspeita de alergia alimentar, mas, habitualmente, a chance de dar resultado positivo é maior a partir dos 2 anos de idade”, explica o médico.
Segundo Vinent, ao identificar os alérgenos, por meio de testes específicos e associá-los às crises, é possível evitá-los e até prevenir novas reações. Já o controle envolve o uso adequado de medicamentos como anti-histamínicos e corticoides e, em alguns casos, a imunoterapia (vacinas contra alergias), que pode reduzir ou até eliminar a sensibilidade a certos agentes.
O médico ressalta que medidas simples no cotidiano também são grandes aliadas na prevenção, como manter ambientes limpos e arejados, evitar acúmulo de poeira, adaptar a alimentação, utilizar capas antialérgicas e manter-se hidratado.
“Ignorar os sintomas, suspender o tratamento por conta própria ou não adaptar o ambiente às necessidades do paciente são erros que agravam muito o quadro clínico.”
A saúde intestinal também desempenha papel central na prevenção das alergias. “A microbiota intestinal estimula o sistema imunológico, especialmente na infância. Fatores como tipo de parto, amamentação, uso de antibióticos e dieta são determinantes para o equilíbrio desses microrganismos. Um desequilíbrio favorece o aparecimento de alergias alimentares”, esclarece o Dr. Gustavo.
O impacto das alergias vai além do físico, afetando também o sono, a produtividade no trabalho, a vida social e o bem-estar emocional. “A recorrência de sintomas pode gerar ansiedade e até quadros de depressão. Por isso, é fundamental que o paciente tenha acesso à informação, acompanhamento médico e apoio no seu ambiente.”
Em ambientes escolares e corporativos, estar preparado para lidar com situações alérgicas é decisivo e, em muitos casos, salva vidas. Medidas como manter um kit emergencial acessível, conhecer o histórico médico das pessoas e garantir a identificação correta dos alimentos são essenciais para evitar crises.
Com diagnóstico preciso, ações preventivas no dia a dia e espaços adequadamente adaptados, a convivência com as alergias de forma segura, plena e com qualidade de vida se torna uma realidade. “A informação, aliada ao cuidado e à empatia, pode salvar vidas”, ressalta Vinent.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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